IPCA-15: prévia da inflação na RM Salvador desacelera e fica em 0,30% em abril
Apesar da queda, os grupos transportes e saúde e cuidados pessoas tiveram os maiores aumentos médios

Foto: Agência Brasil
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desacelerou pelo segundo mês seguido e resultou em 0,30% em abril, na Região Metropolitana de Salvador (RMS). Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (26).
O resultado consecutivo registrou uma nova alta menor que a do mês anterior (havia sido de 1,19% em fevereiro e 0,37% em março), e foi o mais baixo para um abril, na RMS, em três anos, desde 2020, quando havia ficado em 0,09%.
Os números também foram destacados como o terceiro menor IPCA-15 do Brasil, dentre os 11 locais pesquisados separadamente, mantendo-se inferior ao nacional (0,57%). Os maiores índices em abril foram registrados nas RMs Curitiba/PR (0,85%) e Belém/PA (0,80%) e em Brasília/DF (0,80%). Abaixo da Região Metropolitana de Salvador, ficaram as RMs Belo Horizonte/MG (0,27%) e Recife/PE (0,29%).
Apesar da desaceleração, o IPCA-15 da RM Salvador foi resultado de aumentos nos preços médios de seis dos nove grupos de produtos e serviços que formam o índice. Os grupos transportes (0,97%) e saúde e cuidados pessoais (0,82%) tiveram os maiores aumentos médios e também exerceram as principais pressões inflacionárias na prévia do mês. A alta dos transportes foi liderada pela gasolina (2,24%) e pelas passagens aéreas (18,85%), que teve o segundo maior aumento dentre todos os produtos e serviços pesquisados pelo IPCA-15.
Já entre as despesas com saúde, as principais pressões de alta vieram dos produtos farmacêuticos (1,46%), após a autorização do reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março, e dos planos de saúde (1,21%). Entre os três grupos de produtos e serviços que tiveram deflação, segundo o IPCA-15 de abril, vestuário (-0,84%) apresentou a queda mais acentuada e também deu a principal contribuição no sentido de segurar o índice, com influência mais forte das roupas (-0,82%), sobretudo as masculinas (-1,11%).
As despesas pessoais (-0,06%) tiveram o segundo impacto de baixa mais significativo na prévia da inflação de abril, na RMS, puxadas pela deflação na hospedagem (-1,97%).


