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Ipea: Famílias de renda mais baixa são as mais afetadas por inflação de julho

Grupo que mais afetado tem renda inferior a R$ 900

Por Da Redação
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Ipea: Famílias de renda mais baixa são as mais afetadas por inflação de julho

Foto: Agência Brasil

De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), o Indicador de Inflação por Faixa de Renda demonstrou uma aceleração dos preços na margem para todas as classes de renda pesquisadas no mês de julho deste ano. Segundo o índice calculado, o grupo mais afetado foi o de menor poder aquisitivo (inferior a R$ 900), com alta de 0,38% no mês. Já a inflação para os de renda mais alta (superior a R$ 9 mil) foi de 0,27%.

Para o grupo de renda baixa (de R$ 900 a R$ 1,35 mil), a inflação foi de 0,36%; para o de renda média-baixa (de R$ 1,35 mil a R$ 2,25 mil), de 0,36%; para o de renda média (de R$ 2,25 mil a R$ 4,5 mil), de 0,35%; e para o de renda média-alta (de R$ 4,5 mil a R$ 9 mil), de 0,31%. Ainda de acordo com o Ipea, os reajustes de 2,6% da tarifa de energia elétrica e de 0,53% dos aluguéis geraram uma contribuição de 0,19 ponto porcentual para o grupo habitação, respondendo por 50% da variação total da inflação desse segmento de renda .

Em menor escala, a alta do grupo transportes, por conta do aumento de 3,1% dos combustíveis e de 0,94% das tarifas de metrô, também ajuda a explicar o quadro inflacionário para a faixa de renda mais baixa. Além dos alimentos no domicílio, especialmente das carnes (3,7%) e de leites e derivados (3,8%), Já para a classe de renda mais alta, o peso dos combustíveis na cesta de consumo fez com que o impacto de 0,17 pp do grupo transporte respondesse por quase 65% de toda a inflação registrada por esse segmento. Mas esse movimento foi em parte aliviado pela queda nos preços das passagens aéreas (-4,2%) e do transporte por aplicativo (-8,2%).

O Ipea aponta também, que o comportamento dos itens que compõem o grupo despesas pessoais originou um impacto completamente distinto entre as camadas da população. Em relação às empregada doméstica (-0,52%), clube (-1,46%) e hospedagem (-0,95%) geraram uma contribuição negativa de 0,06 pp para a inflação da faixa de renda mais alta, o reajuste de 1,3% nos preços dos cigarros propiciou uma contribuição positiva de 0,01 pp para o segmento de renda mais baixa.

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