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Irã ameaça atacar bases dos EUA, Reino Unido e França caso impeçam retaliação contra Israel

EUA confirmaram ter bloqueado parte dos ataques com mísseis e drones lançados pelo Irã em direção ao território israelense

Por Da Redação
Ás

Irã ameaça atacar bases dos EUA, Reino Unido e França caso impeçam retaliação contra Israel

Foto: Reprodução/Youtube CNN

O Irã alertou, neste sábado (14), os Estados Unidos, Reino Unido e França que as bases militares e navios serão alvos caso ajudem a bloquear a retaliação a Israel

''Estará sujeito a ter todas as bases regionais do governo cúmplice atacadas pelas forças iranianas, incluindo bases militares nos países do Golfo Pérsico e navios e embarcações navais no Golfo Pérsico e no Mar Vermelho", disse o governo em uma declaração citada pela agência de notícias iraniana Mehr.

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O comunicado acontece após França e EUA declararem apoio a Israel. Na sexta-feira (13), Emmanuel Macron falou que o país não tem intenção de participar de operação ofensiva, mas ajudaria na defesa, se pudesse. 

Já Donald Trump, admitiu que ''sabia de tudo'' sobre o ataque israelense e ofereceu apoio. Além disso,  os EUA confirmaram ter bloqueado parte dos ataques com mísseis e drones lançados pelo Irã em direção ao território israelense. O Reino Unido, por sua vez, diz não ter ajudado Israel no ataque ao Irã. 

Os ataques iranianos somam três mortos e ao menos 82 pessoas feridas desde sexta-feira (13). Já os ataques israelenses, totalizam em 78 pessoas mortas e 329 feridas. 

O conflito direto iniciou na madrugada de sexta-feira, pelo horário local, quando Israel lançou um ataque aéreo contra instalações militares e nucleares no Irã. 

O chefe da Guarda Revolucionária, Hossein Salami, o chefe das Forças Armadas, Mohammad Bagheri, e dois cientistas foram mortos no ataque. 

Durante a noite de sexta-feira, o Irã lançou cerca de 100 mísseis contra Israel. Explosões foram ouvidas em Jerusalém e Tel Aviv. O líder supremo do Irã, Ali Khamenei, acusou Israel de ter iniciado uma guerra.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que os bombardeios vão durar "o quanto for necessário". 

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