Política
Lista com 9 novos membros pode ser revogada pelo governo eleito
FOTO: Michel Jesus/Câmara dos Deputados
A empresário Elizabeth Guedes, irmã do ministro da Economia Paulo Guedes, foi nomeada, nesta terça-feira (8), para o Conselho Nacional de Educação (CNE), órgão de Estado de assessoramento do Ministério da Educação (MEC) e tem mandato de 4 anos. A lista com 9 novos nomes, de um total de 24, foi publicada no Diário Oficial da União hoje.
O governo eleito de Luiz Inácio Lula da Silva, no entanto, avalia revogar a lista. Segundo o ex-ministro da Educação Fernando Haddad (PT), a equipe de transição pode "fazer uma recomendação no relatório de transição para equilibrar a composição do conselho".
Beth Guedes, como é conhecida, é presidente da Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), umas das entidades que atuam a favor do setor em questões de regulação junto ao governo. Ela representa na Anup a Faculdade de Medicina de Garanhuns (Fameg), instituição que integra a Afya, gigante do setor de cursos de medicina idealizada por Paulo Guedes antes de assumir o cargo no governo Bolsonaro.
Também foi conduzida ao órgão nesta terça a educadora Ilona Becskehazy, ex-secretária de educação básica durante a gestão do ex-ministro Abraham Weintraub. Marcia Sebastiani, educadora e consultora, também foi incluída na lista.
Passam a integrar o órgão o presidente da ANEC (Associação Nacional de Educação Católica), Paulo Fossati, a reitora da Universidade do Extremo Sul Catarinense, Luciane Ceretta, e a secretária de Educação de Roraima, Leila Perussolo. Também foi nomeado o advogado André Guilherme Lemos Jorge, com ligações com a Uninove e próximo de integrantes do governo Bolsonaro.
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