Isolamento social é o menor desde o início da pandemia, apenas 35%
Os estados que menos respeitam as restrições são Mato Grosso do Sul, Santa Catarina, Espírito Santo, Paraná e São Paulo

Foto: Reprodução/ Agência Pará
De acordo com levantamento realizado pelo jornal Metrópoles, através mapa brasileiro da covid-19, apenas 35,9% da população está respeitando as iniciativas de isolamento social destinadas a conter a disseminação de Covid-19. A situação nos estados é preocupante, por isso, medidas de lockdown e toque de recolher foram implementadas por prefeitos e governadores.
Na última sexta-feira (19), o Fórum Nacional de Governadores informou que 11 medicamentos podem faltar nos hospitais nas próximas semanas. Ao menos 18 estados reclamaram da escassez de analgésicos, sedativos e bloqueadores neuromusculares, usados para a intubação de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTIs).
Além do medo em relação à possível falta de medicamentos e de oxigênio, o país enfrenta crescimento explosivo na taxa de ocupação de leitos nas UTIs. O Distrito Federal chegou ao limite, com índice de 99% das vagas ocupadas nesta sexta (19). Por causa do drama na saúde, o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), decidiu prorrogar o lockdown e o toque de recolher por mais uma semana.
Entre os estados que lideram o ranking de respeito às medidas de restrição tomadas para conter a disseminação do vírus estão Piauí (44,90%), Pará (43,03%), Amapá (41,98%), Ceará (41,75%) e Pernambuco (40,98%).
Ainda segundo o levantamento do Metrópoles, os estados que mais desrespeitam o isolamento social, mesmo em meio à alta de mortes devido à Covid-19 no país são Mato Grosso do Sul (29,42%), Santa Catarina (29,44%), Espírito Santo (29,88%), Paraná (30,70%) e São Paulo (30,82%).
Contrario as medidas de isolamento social e prevenção do vírus, Bolsonaro protocolou uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os governadores da Bahia, Rio Grande do Sul e o Distrito Federal. A medida foi tomada por causa dos decretos que restringiram atividades devido à alta no número de mortes. Para o presidente da República, os governantes decretaram “estado de sítio“.


