Israel e Hamas aprovam cessar-fogo

Região vive os piores episódios de violência na história do conflito

Por Da Redação
Ás

Israel e Hamas aprovam cessar-fogo

Foto: Yousef Masoud/AP

Israel e o Hamas informaram nesta quinta-feira (20) que um cessar-fogo "mútuo e simultâneo", mediado pelo Egito, será iniciado às 2h de sexta-feira (20h de quinta-feira em Brasília). Atualmente, a região vivencia os piores episódios de violência da história. Em dez dias de conflito, pelo menos 244 pessoas morreram, sendo 232 em Gaza e 12 em Israel.

Um acordo vinha sendo tentado há dias, com pressão internacional principalmente sobre Israel, embora o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu continuasse afirmando que continuaria a ofensiva até devolver “calma e segurança” aos cidadãos israelenses.

Após várias conversas com Netanyahu, o presidente dos EUA, Joe Biden, falou nesta quinta-feira (20), por telefone, com o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, segundo a Casa Branca.

O Egito foi o interlocutor nas negociações por ter acesso ao Hamas. A França havia divulgado uma resolução da ONU ampliando a pressão sobre os EUA para que o país exigisse um cessar-fogo e emitiu uma declaração conjunta com o Egito e a Jordânia que “exortava as partes a concordarem imediatamente com um cessar-fogo”.

Além disso, segundo a rede de TV Al Jazeera, o enviado da ONU para o Oriente Médio, Tor Wennesland, estava se reunindo com o chefe do Hamas, Ismail Haniyeh, no Catar. Na quarta-feira (19), uma autoridade graduada do Hamas disse que esperava que Israel e os militantes de Gaza chegassem a um cessar-fogo "dentro de um ou dois dias". 

O comunicado israelense deixa claro que a paz, porém, pode ser temporária:  

"O Gabinete de Segurança se reuniu esta noite. O Gabinete de Segurança Política aceitou unanimemente a recomendação de todos os agentes de segurança, o chefe do estado-maior, o chefe do Shin Bet (agência de segurança interna), o chefe do Mossad (inteligência estrangeira) e o chefe do Conselho de Segurança Nacional, para aceitar a iniciativa egípcia de um cessar-fogo incondicional bilateral, que entrará em vigor em uma data posterior.

O chefe do Estado-Maior, o setor militar e o chefe do GSS revisaram perante os ministros as grandes conquistas de Israel na campanha, algumas das quais sem precedentes.

A ala política enfatiza que a realidade concreta determinará a continuação da campanha”.
 

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