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Itamaraty condena novos assentamentos israelenses e Lula classifica ação como 'genocídio'

Presidente brasileiro fez discurso criticando a postura de Israel

Por Da Redação
Ás

Itamaraty condena novos assentamentos israelenses e Lula classifica ação como 'genocídio'

Foto: Ricardo Stuckert/PR

O governo brasileiro condenou, neste domingo (1º), a aprovação de mais 22 assentamentos israelenses em território palestino. Segundo o Itamaraty, a ação é um "flagrante ilegalidade perante o direito internacional". 

“O governo brasileiro condena, nos mais fortes termos, o anúncio pelo governo israelense, realizado no dia 29 de maio, da aprovação de 22 novos assentamentos na Cisjordânia, território que é parte integrante do Estado da Palestina”, se manifestou por meio de nota neste domingo (1º) o Ministério das Relações Exteriores.

"Essa decisão constitui flagrante ilegalidade perante o direito internacional e contraria frontalmente o parecer consultivo da Corte Internacional de Justiça de 19 de julho de 2024, que considerou ilícita a contínua presença de Israel no território palestino ocupado e concluiu ter esse país a obrigação de cessar, imediatamente, quaisquer novas atividades em assentamentos e de evacuar todos os seus moradores daquele território", acrescenta o texto.

O Itamaraty também reitera o repúdio as medidas unilaterais tomadas pelo governo de Israel com a Faixa de Gaza. "[...] ao imporem situação equivalente a anexação do território palestino ocupado, comprometem a implementação da solução de dois Estados", diz. 

"Reafirma, ainda, seu histórico compromisso com um Estado da Palestina independente e viável, convivendo em paz e segurança ao lado de Israel, nas fronteiras de 1967, incluindo a Cisjordânia e a Faixa de Gaza, com capital em Jerusalém Oriental', finaliza. 

Lula classifica medida como "genocídio"

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) classificou como "genocídio" a aprovação dos assentamentos na Cisjordânia. A declaração foi feita durante a participação do petista na convenção nacional do PSB, em Brasília, onde o chefe do Executivo também leu a nota do Itamaraty.

"Essa guerra é uma vingança de um governo contra a possibilidade da criação do estado Palestino. Por detrás do massacre em busca do Hamas, o que existe na verdade é a ideia de assumir a responsabilidade e ser dono do território de Gaza", afirmou Lula.

“Não é uma guerra entre dois exércitos equipados. O que vemos é um exército altamente especializado atacando mulheres e crianças. Isso não é uma guerra. É genocídio”, completou Lula.

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