Itamaraty diz que não pode arcar com traslado do corpo de brasileira morta na Indonésia
Juliana Marins, de 26 anos, foi encontrada morta após cair de trilha em vulcão no país

Foto: Reprodução/Redes Sociais
O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty) informou nesta quarta-feira (25) que não poderá custear o traslado do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos. A jovem foi encontrada morta na terça-feira (24), quatro dias após cair de uma trilha no vulcão Monte Rinjani, na Indonésia.
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Segundo o órgão, a responsabilidade pelo traslado dos corpos de brasileiros falecidos no exterior é da família e não pode ser assumida com recursos públicos. A decisão segue o que está previsto no §1º do artigo 257 do Decreto 9.199/2017.
Esse decreto define que a assistência consular prestada pelo governo brasileiro inclui o acompanhamento de casos como mortes, hospitalizações e prisões no exterior, mas não cobre despesas com sepultamento ou transporte de corpos, exceto em casos médicos específicos ou emergências de caráter humanitário.
A legislação vigente também determina que a atuação consular deve respeitar o direito internacional e as leis locais do país onde a morte ocorreu.