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Japinha do CV não existe, diz jovem que teve imagem ligada a falsa morte de traficante

Segundo ela, circularam fotos antigas, de "uma vida passada", que foram ligadas à figura chamada de Japinha do CV

Por FolhaPress
Às

Japinha do CV não existe, diz jovem que teve imagem ligada a falsa morte de traficante

Foto: Reprodução

CRISTINA CAMARGO

"Essa tal de Japinha, que estão falando, não sou eu. Essa menina não existe. Japinha não existe", disse a jovem Maria Eduarda, também conhecida como Penelópe, em publicação na noite desta terça-feira (11) em uma rede social.

Na postagem, ela falou sobre a notícia falsa de sua morte na operação Contenção, no Rio de Janeiro, no fim de outubro. O relato, desmentido pela Polícia Civil, envolvia o apelido Japinha do CV, em alusão ao Comando Vermelho, que seria uma mulher ligada ao tráfico nos complexos da Penha e do Alemão.

"Eu tô viva. Isso que aconteceu foi a internet que criou. Ninguém da minha família ou próximo a mim falou que eu tinha morrido", afirmou no vídeo.

Segundo ela, circularam fotos antigas, de "uma vida passada", que foram ligadas à figura chamada de Japinha do CV.

Nas imagens citadas, uma jovem aparece segurando um fuzil em meio a pessoas armadas, com trilha sonora de músicas mencionando o tráfico e o Comando Vermelho.

"Tem coisas da minha vida que eu prefiro deixar no passado, não levo mais para a minha vida hoje em dia, não faço parte", disse, sem dar detalhes.

No perfil, com 630 mil seguidores, Maria Eduarda faz dancinhas, mostra presentes recebidos e divulga jogos online. Também adota um discurso típico das influenciadoras e pede para os fãs continuarem seguindo a página.

Após a operação que deixou 121 mortos no Rio, começaram a circular na internet imagens de uma pessoa morta em um beco, com uniforme camuflado e cabelo aparentemente cacheado.

As fotos foram compartilhadas como se fossem de uma mulher conhecida como Japinha do CV, que teria sido alvo da operação policial mais letal da história do país.

Reportagem da Folha de S.Paulo mostrou que não havia entre os mortos os nomes atribuídos a Japinha. Nenhuma mulher está entre os mortos na megaoperação.

O corpo que aparece na foto que viralizou é, na verdade, de Ricardo Aquino dos Santos, 22, nascido na Bahia.

A suspeita sobre a morte de Maria Eduardo gerou a criação de dezenas de perfis falsos atribuídos a Japinha, em redes como Instagram, X e TikTok.

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