Jeanine Añez, ex-presidente interina da Bolívia, é presa
Añez é acusada de conspiração, sedição e terrorismo

Foto: Reprodução
Jeanine Añez, ex-presidente interina da Bolívia, foi presa na madrugada deste sábado (13), acusada de conspiração, sedição e terrorismo durante os dias que seguiram à renúncia de Evo Morales, em novembro de 2019.
Añez foi vista chegando ao aeroporto de El Alto, nos arredores de La Paz ao lado de vários policiais e do ministro de Governo, Carlos Eduardo del Castillo, que anunciou a prisão dela nas redes sociais e parabenizou a polícia por seu "grande trabalho nesta histórica tarefa de dar Justiça ao povo boliviano".
Para Jeanine, a prisão é ilegal e se trata de um ato de perseguição política. A detenção foi ordenada pela Justiça nesta sexta (12). Também foram emitidos mandados de prisão para cinco ministros da ex-líder boliviana, incluindo Arturo Murillo, acusado de estar por trás da repressão a militantes do partido MAS (Movimento para o Socialismo) nos protestos realizados na época, e a Williams Kaliman, ex-comandante das Forças Armadas que pressionou Evo a renunciar.
A denúncia foi apresentada por um bloco de deputados e ex-deputados do MAS, Legenda de Evo e do atual presidente do país, Luis Arce.
Caso os crimes citados sejam provado, as penas variam de 5 a 20 anos de prisão.