Jovens argentinas são torturadas e mortas durante transmissão ao vivo em rede social
Corpos foram encontrados esquartejados em um casa ligada a uma organização criminosa

Foto: Reprodução/redes sociais
Três jovens argentinas tiveram as mortes confirmadas na quinta-feira (25) após serem vistas pela última vez no dia 19 de setembro, na região metropolitana de Buenos Aires, capital da Argentina. Os corpos de Brenda Castillo e Morena Verri, de 20 anos, e Lara Gutiérrez, de 15, foram encontrados esquartejados em uma casa ligada a uma organização criminosa.
O caso está em segredo de Justiça, mas a principal linha de investigação da polícia é de que as mortes tenham sido um acerto de contas ordenado por um traficante foragido , como parte de uma vingança, de acordo com o jornal argentino "Clarín".
A tortura e assassinato das jovens foram transmitidos ao vivo nas redes sociais para um pequeno grupo de 45 pessoas. "Isso acontece com quem rouba minhas drogas", teria dito um dos líderes durante a transmissão.
Ainda conforme a publicação do "Claín", as vítimas era primas e trabalhavam como profissionais do sexo.
Elas foram vistas pela última vez por volta das 21h30, quando entraram em um Chevrolet Tracker na rotatória de um posto de gasolina, localizado no cruzamento em La Tablada, bairro carente da província de Buenos Aires.
O último contato com as vítimas foi registrado na madrugada de sábado, dia 20, e às 3h, os três celulares foram desligados.
Os corpos das três foram encontrados na manhã de quarta-feira (24). Os restos mortais estavam desmembrados e escondidos no subsolo, dois deles dentro de sacos de lixo. Segundo o relatório oficial, elas foram mortas entre seis e dez horas depois de entrarem no carro.
Doze pessoas foram presas
Um homem e uma mulher que foram encarregados de limpar a casa foram presos. Os proprietários do imóvel, supostamente ligados a uma organização de tráfico de drogas, também foram presos.
No total, 12 pessoas foram presas, embora os investigadores alertem que há mais envolvidos.
Alguns foram identificados: Maximiliano Andrés Parra, 18; Daniela Ibarra, 19; Miguel Ángel Villanueva Silva, 25; e Magalí Celeste González, 28. Os dois últimos são cidadãos peruanos.