Jumentos podem ser abatidos na Bahia para exportação de carne

Proibição estava em vigor desde dezembro do ano passado

Por Da Redação
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Jumentos podem ser abatidos na Bahia para exportação de carne

Foto: Reprodução

Sinal verde para o abate de jumentos. Os chineses anunciaram a habilitação de 25 novos frigoríficos brasileiros nesta quinta-feira (12), através de uma decisão favorável aos frigoríficos da Bahia que abatem os asininos concedido pelo Tribunal Regional Federal (TRF).

A proibição do abate dos jumentos estava em vigor desde dezembro do ano passado, porém, uma decisão apresentada nesta terça-feira (10), através do vice-presidente do TRF, Kassio Marques, que entendeu que a liminar concedida pela juíza de primeiro grau em dezembro do ano passado, fere a economia pública, por interromper atividades que impossibilitam a comercialização dos produtos e promove déficits na geração de emprego e renda.

A proibição do abate dos jumentos tinha sido solicitada pela União Defensora dos Animais Bicho Feliz, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, a SOS Animais de Rua, a Rede de Mobilização pela Causa Animal e a Frente Nacional de Defesa dos Jumentos, mas, com a decisão do TRF os chineses já anunciaram a habilitação de 25 novos frigoríficos brasileiros, sobretudo que receberam autorização para exportar a carne para o país asiático.

Entre os novos abatedouros habilitados, o único que existia na Bahia era o Frigorífico Nordeste - Pecuária, Indústria e Comércio, conhecido como Frinordeste, instalado no município de Amargosa, e é um dos três frigoríficos do estado especializados no abate de jumentos, e, é defendido pelos empresários com a justificativa que  a habilitação para o mercado chinês reforça que o estabelecimento e cumpre todas as regras exigidas para fornecimento de carne.

Além da carne de jumento, os países orientais costumam usar várias partes do animal, inclusive como matéria-prima para as indústrias de medicamentos.

As alegações das entidades tinham sido acatadas pela Justiça Federal na Bahia, em primeira instância. Assim, todos os frigoríficos do estado foram obrigados a suspender o abate de jegues no ano passado, e estima-se que juntos eles geravam uma receita aproximada de mais de 40 milhões de dólares através do comércio da carne de jumento.
 

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