Justiça argentina nega pedido de prisão imediata contra a ex-presidente Cristina Kirchner
Kirchner, que governou a Argentina entre 2007 e 2015, foi condenada por participar de um esquema que favorecia empreiteira que venceu 51 licitações para obras públicas

Foto: Reprodução/Instagram
A Justiça argentina negou, nesta quarta-feira (11), o pedido de prisão imediata contra a ex-presidente Cristina Kirchner, emitido pelo Ministério Público do país. Condenada a seis anos de prisão por corrupção, Kirchner possui mais quatro dias para se apresentar às autoridades.
Na terça-feira (10), a Suprema Corte da Argentina rejeitou um recurso apresentado pela defesa da ex-presidente e determinou a prisão dela. Além disso, a Suprema Corte deu um prazo de até cinco dias para que ela se apresente voluntariamente.
Após a decisão, a Promotoria argentina solicitou que Kirchner fosse presa imediatamente, citando risco de fuga.
Kirchner foi presidente da Argentina entre 2007 e 2015 e vice-presidente de 2019 a 2023, durante o governo de Alberto Fernández. Ela foi condenada por favorecer Lázaro Báez, dono de uma empreiteira que venceu 51 licitações para obras públicas, grande parte superfaturada.
Segundo a acusação, após vencer as licitações, Báez repassava parte dos recursos para Cristina e seu marido, Néstor Kirchner.
Por ter mais de 70 anos, Kirchner pode requerer que a pena seja cumprida em regime domiciliar. A defesa da ex-presidente entrou com o pedido ainda na noite de terça-feira, porém os juízes ainda não responderam.