Justiça de SP decide despejar Naji Nahas de mansão de R$ 50 milhões

TJ entendeu que imóvel não pertence mais a libanês

Por Da Redação
Ás

Justiça de SP decide despejar Naji Nahas de mansão de R$ 50 milhões

Foto: Reprodução

A Justiça de São Paulo decidiu despejar o empresário Naji Robert Nahas da mansão de mais de R$ 50 milhões que ele idealizou e ocupa desde 1980 nos Jardins, bairro nobre da Zona Sul da capital. A informação foi divulgada pelo jornal O Estado de São Paulo na última sexta-feira (26). Além de obrigar a desocupação da mansão por Nahas e pela esposa, Suely Aun Nahas, o Tribunal de Justiça (TJ) determinou a reintegração de posse do imóvel para a Companhia Pebb de Participações S/A, grupo de investidores que havia adquirido a residência em 1993. 

De acordo com o processo do caso, a Pebb comprou a mansão, que já foi de Nahas, diretamente do Banco Noroeste. O empresário, que está radicado desde os anos 1960 no Brasil, havia feito um empréstimo com o banco em 1984, mas se endividou e perdeu o imóvel que tinha deixado como garantia. Como um dos sócios da Pebb, à época, era amigo de Nahas, ele comprou o crédito que o Noroeste tinha sobre a mansão para que o empresário continuasse morando de favor na residência.

O acordo foi verbal. Após a morte desse amigo de Nahas, outros sócios da Pebb decidiram entrar na Justiça em 2019 pedindo a saída do empresário e de sua família da mansão. Um dos motivos alegados pela Pebb à Justiça foi de que Nahas deixou de pagar o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) do imóvel, que já chega a mais de R$ 5 milhões. O pedido de reintegração de posse da mansão foi negado na primeira instância da Justiça. Mas a Pebb recorreu e conseguiu que a 13ª Câmara de Direito Privado do TJ, que representa a segunda instância da Justiça, decretasse o despejo de Nahas e determinasse que o imóvel seja dado a companhia. 

Em setembro deste ano, a residência foi palco de um jantar em homenagem ao ex-presidente Michel Temer (MDB), oferecido por Nahas, onde o humorista André Marinho imitou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e outros políticos. 


 

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