Justiça decide prorrogar prisão de investigados por fraudes fundiárias
Os sete acusados estão presos no Conjunto Penal de Feira de Santana desde a última sexta-feira (28).

Foto: Divulgação/Ascom PCBA
A Justiça da Bahia decidiu, neste último domingo (30), prorrogar a prisão temporária dos sete presos acusados de atuar em esquema de fraudes documentais, grilagem de terras e lavagem de dinheiro em Feira de Santana e municípios vizinhos. Eles devem ficar mais seis dias privados de liberdade.
Segundo informações divulgadas pela TV Subaé, a juíza Sebastiana Costa Bonfim teria entendido que manter os investigados presos é importante para evitar risco de destruição de provas e comunicação entre o grupo.
Dentre os presos estão Oyama de Figueiredo, Geraldo Bispo Ferreira, Pedro Henrique dos Reis de Figueiredo, Arnaldo Novais de Melo e Lívia Cajado de Figueiredo Cosmo, eles foram detidos na última quarta-feira (26).
A prisão deles integra as ações da Operação Sinete que investigada um esquema de fraudes e cumpriu 47 mandados de busca e apreensão. Foram apreendidos 12 carros de luxo, duas motocicletas, dinheiro em espécie, joias e diversos documentos. Além do bloqueio autorizado de até R$ 6 milhões por CPF e R$ 60 milhões por CNPJ dos investigados.
Os acusados são suspeitos de participar de uma rede que atuava falsificando e manipulando documentos públicos e judiciais para apropriação clandestina de propriedades. O plano também envolvia servidores de cartórios, empresários, advogados, corretores e agentes de segurança pública.
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