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Justiça determina paralisação de obra de mansão de bilionário nos Jardins após ação de moradores

Construção atribuída ao empresário João Adibe é alvo de denúncias por irregularidades urbanísticas e danos a imóveis vizinho

Por Da Redação
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Justiça determina paralisação de obra de mansão de bilionário nos Jardins após ação de moradores

Foto: Reprodução

A construção de uma mansão nos Jardins, um dos bairros mais caros de São Paulo, tem gerado revolta entre os outros moradores, o que resultou em uma ação civil movida pela Associação de Moradores da região (AME Jardins). Segundo informações divulgadas pelo Metrópoles, a Justiça de São Paulo chegou a determinar, neste mês, a paralisação da obra.

A obra é de responsabilidade do empresário João Adibe, presidente da farmacêutica Cimed e apontado pela revista Forbes como o 86º homem mais rico do Brasil, com patrimônio estimado em R$ 5,2 bilhões. Ele também é apontado como possível candidato à presidência do Palmeiras.

Na ação, a AME Jardins aponta uma série de irregularidades urbanísticas e ambientais relacionadas ao empreendimento. Segundo a associação, a obra foi inicialmente aprovada como uma reforma, mas resultou na demolição quase total do imóvel original, um casarão. Ela alega que apenas a fachada teria sido preservada, em desacordo com o projeto autorizado. A defesa do empresário afirma que a construção foi aprovada pelos órgãos competentes e sustenta que as obras já estariam concluídas há meses.

O Jardim Paulista é classificado como zona estritamente residencial e está submetido a regras urbanísticas rigorosas. A associação alega que o novo imóvel desrespeita normas de tombamento do bairro, incluindo limites de altura, recuos obrigatórios e alterações estruturais não previstas, como a construção de um segundo pavimento em uma edícula.

A AME também Jardins aponta a supressão de vegetação no lote e a pavimentação excessiva da área, com impacto na permeabilidade do solo. Também foram relatados danos a imóveis vizinhos, como infiltrações, redução da insolação e invasão de privacidade.

A ação afirma ainda que os trabalhos prosseguiram mesmo após embargos impostos pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico (Condephaat) e pela Subprefeitura de Pinheiros.

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