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Justiça do Rio Grande do Sul reduz penas de condenados pelo incêndio na boate Kiss

Penas que ultrapassavam os 22 anos passam a ser de até 12 anos

Por Da Redação
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Atualizado
Justiça do Rio Grande do Sul reduz penas de condenados pelo incêndio na boate Kiss

Foto: Wilson Dias/Agência Brasil/Arquivo

A 1ª Câmara Especial Criminal do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul (TJRS) decidiu, por unanimidade, manter a prisão e reduzir as penas dos quatro condenados pelo incêndio da boate Kiss. Com a decisão, a Justiça acata parcialmente os recursos apresentados pelas defesas dos réus.

Confira como ficam as penas após a redução:

— Elissandro Callegaro Spohr - sócio da boate Kiss: passa de 22 anos e 6 meses para 12 anos
— Mauro Londero Hoffmann - sócio da boate Kiss: passa de 19 anos e 6 meses para 12 anos
— Marcelo de Jesus dos Santos - vocalista da banda Gurizada Fandangueira: passa de 18 anos para 11 anos
— Luciano Bonilha Leão - ajudante da banda: passa de 18 anos para 11 anos

As penas foram decididas pela relatora do caso, desembargadora Rosane Wanner da Silva Bordasch, e pelos desembargadores Luiz Antônio Alves Capra e Viviane de Faria Miranda. A decisão cabe recurso.

O incêndio na boate Kiss ocorreu na madrugada de 27 de janeiro de 2013 e deixou 242 pessoas mortas e outras 636 feridas. O fogo teria se iniciado após o uso de um artefato pirotécnico usado pelo vocalista da banda Gurizada Fandangueira, Marcelo de Jesus dos Santos.

O que dizem as defesas?

A defesa de Luciano Bonilha Leão afirmou estar "parcialmente satisfeita" com a decisão. "Queríamos outro júri, porém já ficamos satisfeitos com a redução da pena que colocará Luciano em um regime mais brando, porém a defesa reafirma: Luciano é inocente!", declarou o advogado Jean Severo.

Já a defesa de Mauro Hoffman disse que entende que o júri deveria ser anulado, pois não haveria dolo eventual. "Vamos avaliar a possibilidade de recurso ao STJ e talvez embargos no TJ. Sobre a redução das penas, ficou dentro da legalidade, pelo menos, e Mauro deverá ser colocado em liberdade ainda este mês", pontuou o advogado Mauro Cipriano.

A defesa de Elissandro Callegaro e Marcelo de Jesus dos Santos ainda não se manifestaram.

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