Justiça mantém prisões de Binho Galinha e mais dois suspeitos
STJ concluiu que não havia ilegalidades evidentes que justificassem uma intervenção imediata.

Foto: Divulgação/Ascom Alba
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) rejeitou, na sexta-feira (21), os pedidos de urgência apresentados por Kleber Cristian Escolano de Almeida, popularmente conhecido como Binho Galinha. Além dele, João Guilherme Cerqueira da Silva Escolano e Mayana Cerqueira da Silva. Os três tentavam reverter as decisões que mantiveram as prisões preventivas. A corte entendeu que não havia ilegalidades que justificassem intervenção imediata.
A defesa pediu habeas corpus, recurso utilizado para contestar prisões. No caso de Binho Galinha, foi rejeitada também uma análise urgente de soltura. O tribunal reforçou que ele é apontado como líder de uma organização criminosa estruturada; as decisões sobre a manutenção da prisão estão amparadas no risco de novos delitos. A Corte não identificou irregularidades que justificassem a soltura.
O pedido apresentado por João Guilherme também foi recusado. A defesa alegou que o Ministério Público havia solicitado o arquivamento parcial das acusações, restando apenas o crime de embaraço à investigação. Ainda assim, o STJ entendeu que a nova ordem de prisão preventiva se baseou em elementos recentes. O Juízo responsável afirmou que ele tentou interferir no andamento das apurações e que o grupo criminoso seguiria atuante, mantendo o risco em caso de soltura.
O pedido de Mayana também não foi acolhido. Apesar de a defesa argumentar que o Ministério Público arquivou as acusações de receptação e extorsão e manteve apenas os crimes de organização criminosa e lavagem de dinheiro. O STJ avaliou que revogar a prisão de forma urgente seria precipitado e manteve a prisão.


