Justiça penhora apartamentos de Pelé por dívida de condomínio no litoral de SP
Imóveis estão no nome do espólio do Rei do Futebol e acumulam cerca de R$ 9 mil em taxas condominiais atrasadas; Edinho foi nomeado responsável pelos bens.

Foto: Ricardo Stuckert/CBF
Dois apartamentos do espólio de Pelé foram penhorados pela Justiça de Santos, no litoral de São Paulo, por falta de pagamento de despesas condominiais. Os imóveis ficam no Condomínio Dondinho, no bairro Embaré, e acumulam cerca de R$ 9 mil em cotas atrasadas referentes aos meses de abril a junho de 2024.
A decisão judicial determina a penhora dos direitos dos imóveis, já que o inventário do Rei do Futebol ainda não foi concluído e os bens permanecem em nome do espólio. Com isso, os apartamentos passam a ser utilizados como garantia da dívida, sem risco de perda.
O primeiro apartamento foi penhorado em maio deste ano, e o segundo em outubro. O juiz nomeou Edson Cholbi do Nascimento (Edinho), filho de Pelé, como depositário dos bens, ficando responsável por sua conservação durante o andamento do processo.
O g1 procurou a defesa de Edinho, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.
O Condomínio Dondinho, localizado na Avenida Almirante Cochrane, foi batizado em homenagem ao pai de Pelé. Em 2023, o condomínio já havia ingressado na Justiça para cobrar R$ 13,8 mil em taxas pendentes, referentes ao período entre a morte de Pelé, em dezembro de 2022, e abril de 2023.
Segundo registros do processo, a viúva de Pelé, Márcia Aoki, abriu mão de ser inventariante em março de 2023, transferindo a função a Edinho. O espólio do ex-jogador é estimado em US$ 15 milhões (cerca de R$ 80 milhões).
Pelé morreu em 29 de dezembro de 2022, aos 82 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos causada por um câncer de cólon. O corpo foi velado na Vila Belmiro, em Santos, e sepultado no Memorial Necrópole Ecumênica, em cerimônia restrita a familiares e convidados.


