Kid preto pede a Moraes autorização para cursar pós EAD em personal training
O ministro pede a manifestação da PGR sobre o pedido da defesa do militar

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O tenente-coronel Hélio Ferreira Lima, das Forças Especiais do Exército, grupo chamado de “kids pretos”, pediu ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal) para cursar uma pós-graduação em modalidade a distância.
Em despacho publicado nesta quarta-feira (15), Moraes pede manifestação da PGR (Procuradoria-Geral da República) no prazo de cinco dias sobre o pedido da defesa do militar.
Hélio é réu no núcleo 3 do plano de tentativa de golpe de Estado e está preso preventivamente. O julgamento desse grupo está previsto para ocorrer entre os dias 11 e 19 de novembro.
O pedido da defesa de Hélio solicitou autorização para cursar pós-graduação em "personal training". Segundo os advogados, "o pedido encontra-se amparado no direito do Requerente ao aprimoramento intelectual e profissional, nos termos do art. 41, inciso X, da Lei de Execução Penal".
No STF, o tenente-coronel responde por organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.
Durante a fase de interrogatórios, Hélio Ferreira Lima chegou a afirmar que o documento encontrado pela PF (Polícia Federal) que previa a prisão de ministros do Supremo foi produzido no setor de inteligência da 6ª Divisão do Exército, em Porto Alegre (RS).
Segundo seu depoimento, o militar disse que precisava pensar em cenários de utilização do Exército caso fosse identificada uma fraude nas eleições presidenciais.