Lady Gaga realizou show no Rio sem saber de possível atentado, afirma representante da equipe
'Operação Fake Monster' desarticulou organização criminosa que disseminava discurso de ódio e esquematizava atentado a bomba durante show da cantora

Foto: Reprodução/Redes Sociais | Marcelo Piu/Riotur
A cantora Lady Gaga, que se apresentou no sábado (3), em um show na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, contou que só ficou sabendo da ameaça de atentado a bomba no próprio show na manhã de domingo (4), ao ver notícias sobre o esquema criminoso.
Em depoimento ao portal de notícias, "Hollywood Reporter", um representante da equipe de Gaga conta que o show foi realizado sem nenhum integrante da equipe ter conhecimento sobre o possível ataque.
O representante ainda afirmou que a equipe da cantora ficou sabendo da ameaça apenas na manhã do domingo, pois, a polícia e autoridades não comunicaram a Lady Gaga sobre os potenciais riscos.
Ainda foi detalhado que a equipe de Gaga colaborou com as autoridades durante todo o planejamento e execução do show, e que confiaram nas medidas de segurança implementadas.
Entenda a ameaça de ataque a bomba no show de Lady Gaga
Equipes da Polícia Civil do Rio de Janeiro e do Ministério da Justiça e Segurança Pública prenderam dois suspeitos de liderarem uma organização criminosa que planejava ataques durante o show da cantora norte-americana.
A prisão de um homem no Rio Grande do Sul, por porte ilegal de arma, e detenção de um adolescente no Rio, por armazenar imagens de exploração sexual infantil, aconteceram em decorrência da operação chamada de "Fake Monster".
A polícia afirma que a prisão da dupla, apontada como líderes da organização foi importante para desarticular o grupo que disseminava discurso de ódio e tinha como principal alvo o público LGBTQIA+.
Mandados de busca e apreensão foram cumpridos contra um suspeito de terrorismo que acusava Lady Gaga de apoiar rituais satanistas e prometia se vingar. Ele foi encontrado em Macaé, no Norte Fluminense. Embora não tenha sido preso, ele deve responder por terrorismo e induzimento ao crime.
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