Laudos encomendados pelo Bahia apontam que Ramírez não chamou Bruno Henrique de "seu negro"
Anteriormente, o Flamengo disse que o laudo encomendado pelo Rubro-Negro comprovava ofensa
Uma perícia realizada pelo Esporte Clube Bahia aponta que o meia Índio Ramírez não chamou Bruno Henrique de "seu negro". "Após o conhecimento do vídeo, nós procuramos o Ramirez. Ele viu o vídeo e foi taxativo na hora em que viu o vídeo. Ele diz: "tá quanto? tá quanto?". Isso foi o que o Ramirez disse quando viu o seu próprio vídeo. Mandamos para um pessoa nos auxiliar aqui em Salvador. Ele nos confirmou que a expressão era 'tá quanto?", 'tá quanto?'", disse o o presidente do Bahia, Guilherme Bellintani. As informações são do Globo Esporte.
Anteriormente, o vice geral do Flamengo, Rodrigo Dunshee de Abranches, disse que o laudo encomendado pelo Rubro-Negro comprovava ofensa. O especialista acredita que, por conta das diferenças linguísticas, é natural Bruno Henrique não entender o que o jogador colombiano quis dizer no calor do jogo.
"Com a mão, ele faz o gesto, que significa que você é um fanfarrão, um falador, você fala o que não sabe, o que não conhece. Para irritar o jogador. E posteriormente, ele fala "tá quanto?", "tá quanto?", separado. A palavra correta seria 'está quanto'", afirma o especialista contratado pelo clube baiano. No momento da discussão, aos 20 minutos do segundo tempo, o Bahia vencia o Flamengo por 3 a 2 o jogo acabou com vitória rubro-negra por 4 a 3.
"Junto com a fonoaudióloga forense, que é especialista em leitura labial, foi constatado tecnicamente que não existe a palavra negro em nenhuma das frases faladas pelo Ramírez na discussão. Não existe. O que acontece é que você observa a forma de colocar os lábios, a projeção da boca, tudo isso vai entregar uma palavra similar ou uma que você precisa encontrar. Mas não tem indícios de ele ter falado essa palavra. A palavra negro não existe em nenhuma palavra emitida pelo jogador".