Jogadora de vôlei que gritou 'fora Bolsonaro' perde patrocinadores
Carol Solberg está em busca de novas empresas que não se importe com seus posicionamentos
Segundo a colunista Cleo Guimarães, da Revista Veja Rio, a atleta de vôlei de praia Carol Solberg estaria em busca de novos patrocinadores que não se importe com quem "se posiciona politicamente". 'Sei que existem empresas que apoiam quem se posiciona', diz a jogadora, absolvida em novembro pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) após grito de “Fora, Bolsonaro” em entrevista na TV.
Solberg retornará aos treinos em Ipanema, no Rio de Janeiro, na primeira segunda-feira de janeiro, porém, sem patrocínio. A atleta diz que tem consciência de que não será fácil encontrar instituições ou pessoas que apoie financeiramente o seu trabalho. “Sei que fechei portas com as marcas que não querem se envolver com política”, diz ao completar: “Mas tem o outro lado: existem empresas que apoiam quem se posiciona”.
Carol tem 33 anos e atualmente mantém cinco profissionais em sua equipe, por esse motivo ela diz que joga "com a corda no pescoço, matando um leão por dia", já que os salários são pagos do seu próprio bolso. “O que desejo é ter a liberdade de falar o que eu quiser, quando eu quiser”, pontua.