Lavoura de café Arábica supera índice de produtividade nas regiões Sudeste e Nordeste

O Nordeste perde neste ano para a região Sudoeste no ranking da lavoura de café, tipo arábica, sobretudo, que alcançará em todo país 36,9 milhões de sacas de 60 quilos, com produtividade média de 25 sacas por hectares. O café arábica, que preenche 1,47 milhão de hectares, caracteriza-se por ser do tipo de grão maior, polpa mais espessa que o conillon, e tem um plantio quase cinco vezes maior. Além disso, o volume de saca é superior aos 13,9 milhões previstos para o tipo conillon.

A projeção foi divulgada pelo Sumário Executivo do Café neste mês, através dos dados coletados pela Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento, disponibilizado pela empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA). 

Denominado de “bienalidade negativa”, a produção de café sofre o tipo de efeito que produz muito em um ano e cai bastante no ano seguinte, é o que aponta os percentuais de 2019 de 22% em relação ao ano passado.

As principais regiões produtoras dos grãos na Bahia são o Sudoeste e a Chapada Diamantina. Já em relação ao Brasil, a região destaque é voltada para o maior produtor do café, situada no estado de Minas Gerais, que ocupa 977 mil hectares, que correspondem a 73% do total da região. Está prevista a produtividade de 26,12 milhões de sacas, com produtividade de 26,73 sacas por hectares.