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Líder do governo critica ações do TSE contra Bolsonaro: ‘Não tem contribuído para pacificação’

Em entrevista, Carlos Portinho falou sobre Corte ter rejeitado denúncia sobre suposta não veiculação de inserções

Por Da Redação
Ás

Líder do governo critica ações do TSE contra Bolsonaro: ‘Não tem contribuído para pacificação’

Foto: Agência Brasil

O líder do governo no Senado Federal, Carlos Portinho (PL), criticou nesta quinta-feira (27), durante entrevista à Jovem Pan, as últimas decisões do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), e afirmou que a Corte “não têm contribuído para o clima de pacificação e segurança jurídica no processo eleitoral”. 

Na quarta-feira (26), Bolsonaro informou que sua equipe jurídica vai recorrer contra a decisão do presidente da Corte Eleitoral, ministro Alexandre de Moraes, que rejeitou a denúncia sobre a suposta não veiculação de inserções da campanha bolsonarista em rádios do Norte e Nordeste. O ministro também determinou abertura de investigação para apurar se a chapa presidencial à reeleição teria cometido crime eleitoral.

“Por parte do TSE, é preciso ter um pouco mais de inteligência emocional. Estamos na última semana próxima à eleição, a denúncia é grave e ela tem provas e fatos consistentes que justificam a apuração. A gente tem que pensar que a coisa que a gente mais deve prezar no processo democrático é o voto”, disse Portinho.

“Qualquer interferência no voto e, vamos ser sinceros, a ausência de inserções ou desequilíbrio das inserções é capaz de influenciar o voto do eleitor sim. Tanto que partidos que têm mais, ou menos, tempo de TV fazem mais, ou menos, deputados, parlamentares e seus representantes. A partir do momento que há uma denúncia, essa denúncia deve ser investigada. Por muito menos, em outras oportunidades, o TSE já mandou investigar. A questão do assédio eleitoral, que é dos dois lados, tenho visto aqui no Rio prefeituras que apoiam o adversário também coagindo seus servidores. Ele já fez isso no caso dos empresários, no dito ‘crime de opinião’”, continuou.

“A partir do momento que uma denúncia grave com elementos, porque antes o próprio ministro falou que não tinha elementos e que queria ver provas em 24 horas. A partir do momento que a denúncia chega, deve ser instaurado um inquérito e investigação. Esses gestos que o TSE está fazendo não contribuem para a segurança do processo eleitoral. Pode até não ser verdadeiro, ou seja, no final falarem que não foi enviado o mapa e que a culpa não é do partido A ou B ou do TSE. Mas isso tem que ser investigado”, completou o líder do governo.

Portinho também analisou a disputa entre Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Bolsonaro no segundo turno e declarou que as alianças do atual presidente foram mais acertadas que a do candidato petista: “É uma disputa muito acirrada entre dois candidatos. Dois candidatos que, no campo pessoal, têm carisma e têm seguidores. Muitas vezes a gente quer entender a lógica do voto, mas outras vezes é o carisma mesmo, a relação entre o eleitor e o candidato que atrai o voto. Não necessariamente são as propostas ou o que dizem a favor, ou contra, de um e outro. A lógica do voto é algo complicado, mas o que  a gente vê é uma disputa acirrada”, concluiu. 
 

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