Política
José Guimarães afirmou que proposta "quebra o país" em razão do impacto fiscal
FOTO: Lula Marques/Agência Brasil
O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), criticou, na sexta-feira (19), a proposta que aumenta em 5% a cada cinco anos de serviço para membros do Judiciário e do Ministério Público.
De acordo com Guimarães, caso seja aprovada, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) "quebra o país" em razão do impacto fiscal.
"Se essa PEC prosseguir ela vai quebrar o país. Quebra o país e quebra os estados. Não tem o menor fundamento, na minha opinião. O presidente [Lula] não falou isso. É opinião minha como líder da Câmara. Essa PEC não pode, ela quebra fiscalmente o país", disse Guimarães.
Conhecida como PEC do Quinquênio, a proposta turbina o salário de juízes e promotores até o limite de 35% da remuneração do servidor. O valor não seria contabilizado dentro do teto do funcionalismo público (atualmente em R$ 44 mil).
O líder adiantou que encaminhará voto contra a PEC caso a proposta passa pelo Senado. Atualmente, o Planalto atua contra a proposta por receio de um efeito cascata e pressão sobre o Orçamento público.
Durante a votação na CCJ do Senado, o líder do governo Jaques Wagner (PT-BA) afirmou que o impacto fiscal da proposta seria de cerca de R$ 42 bilhões por ano.
Já o líder no Congresso, senador Randolfe Rodrigues (AP), fez referência a estudos que apontam que o benefício pode levar a um impacto de cerca de R$ 6 bilhões. A projeção, porém, pode sofrer mudanças com o número de carreiras beneficiadas pelo texto.
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