Líder do PSL alega “surpresa” com apoio à Reforma da Previdência nas manifestações e oposição critica bandeiras contra o Congresso

A semana no Congresso Nacional começa pra valer às terças-feiras e, por isso, ainda é difícil prever o impacto das manifestações pró-governo de domingo (26) nas votações. Ainda assim, lideranças dos dois lados fizeram um pequeno balanço. 

Enquanto o líder do PSL no Senado Major Olímpio se disse "surpreso" com a quantidade de adeptos e com o apoio "espontâneo" à reforma da Previdência, a líder da minoria na Câmara dos Deputados, Jandira Feghali, criticou o caráter antidemocrático de bandeiras contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal (STF).

"Não dá pra fazer um juízo de valor imediato, mas eu acredito que o acompanhamento da população vá facilitar a votação das pautas que o governo precisa", falou o senador nesta segunda-feira (27). Ele deu a entender que uma dessas pautas é a "nova Previdência", como chamam os governistas. "Quando você vai tratar de Previdência, são matérias que muitas vezes são agudas, que geram controvérsias, em outros momentos, geram perda de direitos. Espontaneamente essa pauta estava nas ruas, uma grande novidade que nenhum de nós esperava ", finalizou.

Feghali falou que o apoio à reforma da Previdência não foi central nas manifestações, mas sim o pedido de fechamento de Congresso e agressões ao STF.  "São manifestações fracassadas do ponto de vista político por serem contra a democracia e a repercussão no Congresso é a pior possível", lamentou e opinou que, neste momento, faz-se essencial que as instituições afirmem seu papel na democracia.