Coronavírus
Texto a ser apresentado na próxima semana pede que investigação seja "livre de interferência"
FOTO: Reprodução/MacMagazine
Os líderes da União Europeia (UE) pediram nesta quinta-feira (10) uma investigação livre de interferências sobre as origens da pandemia Covid-19, identificada pela primeira vez na China, em meio a críticas a uma investigação inicial da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O estudo da OMS realizado entre janeiro e fevereiro foi "insuficiente e inconclusivo", disse a missão dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, em um comunicado no mês passado, pedindo o que chamou de uma segunda investigação oportuna, transparente e baseada em evidências a ser conduzida.
"Os investigadores precisam de acesso completo a tudo o que for necessário para realmente encontrar a origem desta pandemia", disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em entrevista coletiva em Bruxelas. “O mundo tem o direito de saber exatamente o que aconteceu para poder aprender as lições.", reforçou o chefe do Conselho Europeu, Charles Michel.
Um rascunho de texto a ser aprovado em uma cúpula UE-EUA na próxima semana diz: "Solicitamos o progresso de um estudo de fase 2 transparente, baseado em evidências e liderado por especialistas da OMS sobre as origens da Covid-19, que seja livre de interferência.".
O presidente americano, Joe Biden, disse em maio que as agências de inteligência do país estavam perseguindo teorias que tratavam de possibilidades como um acidente de laboratório na China. Diplomatas do bloco disseram que o apoio do bloco a um novo estudo é principalmente simbólico, já que a UE não estaria diretamente envolvida.
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