LightHouse Hub promove AfroDay e debate economia criativa negra!

Salvador é um dos principais centros de formação cultural do Brasil. Terra de maioria negra, onde 34,1% da população se declara preta e 49,1% parda, segundo o Censo 2022, a capital baiana concentra linguagens, sensibilidades e saberes que influenciam movimentos artísticos e sociais no país. É nesse cenário que o LightHouse Hub realiza, no dia 25 de novembro (terça-feira), às 17h30, o AfroDay 2025. O encontro gratuito, na Sala de Arte CineMAM (Avenida Contorno), busca promover diálogo, troca de experiências e conexões entre pessoas e iniciativas que atuam no fortalecimento da economia criativa de matriz africana. As inscrições são gratuitas e as vagas são limitadas. Interessados podem garantir participação antecipadamente pelo Sympla (https://www.sympla.com.br/evento/afroday-2025/3205688).

O AfroDay nasce com o propósito de reunir vozes diversas que têm impulsionado transformações no campo da cultura, da inovação e do empreendedorismo negro. A programação contará com painéis temáticos, performances culturais e experiências gastronômicas inspiradas em saberes ancestrais, sempre com foco em debates, construção coletiva e oportunidades de networking. O evento se propõe a ampliar visibilidade e favorecer encontros qualificados entre profissionais, criadores e lideranças.

Entre os participantes confirmados estão Larissa Ribeiro Marques, mestre em Literatura, pesquisadora e fundadora do Instituto Rimax, que desenvolve métodos de liderança e gestão com base no pensamento negro; Gilmar Sampaio, bailarino, coreógrafo, maître de balé e Doutor Honoris Causa com sólida trajetória no Balé Teatro Castro Alves; e Clarindo Silva, jornalista, escritor, proprietário da histórica Cantina da Lua e uma das mais importantes vozes na defesa da cultura negra e do Centro Histórico de Salvador.

Para Clarindo, o AfroDay representa um espaço necessário de encontro e reflexão: “É muito significativo participar de um evento que reúne tantas trajetórias e ideias comprometidas com a cultura e com o futuro da nossa comunidade. Quando a gente se encontra para conversar, trocar e ouvir, novas possibilidades surgem e é isso que fortalece a caminhada de todos nós”, conta.