Lista de envolvidos nos atos criminosos em Brasília conta com 15 militares
Último a ser preso foi o bombeiro Roberto Henrique de Souza, suspeito de ter financiado a ação
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Com a prisão do bombeiro Roberto Henrique de Souza Júnior, suspeito de ter financiado os atos criminosos em Brasília no dia 8 de janeiro, já foram identificados pelo menos 15 militares vinculados aos ataques às sedes dos Três Poderes.
Aos 52 anos, Roberto Henrique está há 33 no Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro, que abriu um Inquérito Policial Militar para apurar a conduta do subtenente. Ele foi localizado na segunda-feira (16), em Campos dos Goytacazes, no Norte fluminense, e levado para o Grupamento Especial Prisional da corporação.
Em 2018, o militar chegou a se candidatar a deputado federal pelo Patriota, partido ligado à base do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), mas ele não conseguiu se eleger.
Militares envolvidos
Entre os nomes dos militares envolvidos nos atos criminosos estão o de Ednaldo Teixeira Magalhães, sargento da PM do Distrito Federal; o sargento Rogério Caroca Barbosa e major Onilda Patrícia de Medeiros Silva, ambos aposentados pela Polícia Militar da Paraíba.
Os sargentos Amauri Silva, Carlos Ibraim Gomes, Mauríco Onezimo Jaco e Sergio de Souza Magalhães; e o subtenente Nilton Barbosa dos Santos são os agentes de Minas Gerais entre os detidos na capital federal. O sargento Silvério Santos, militar da ativa em Goiás também está na lista.
Entre os integrantes do Exército, participaram dos ataques o subtenente reformado José Paulo Fagundes Brandão, que acabou preso, e os oficiais Adriano Camargo Testoni e Ridauto Lúcio Fernandes, que são da reserva.
O capitão-de-mar-e-guerra reformado Vilmar José Fortuna, oficial da Marinha e o o ex-cabo da Aeronáutica, Arthur de Lima Timóteo.
