Luís Ernesto Lacombe estreia seu canal no YouTube em live com mais de 245 mil visualizações

O jornalista Luís Ernesto Lacombe realizou na tarde desta sexta-feira (16) a estreia do seu canal no YouTube com uma Live onde os convidados foram Alexandre Garcia e Caio Copolla. Vários temas foram debatidos, dentre eles a atuação do jornalista, debate político no Brasil e a conduta do Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente Jair Bolsonaro acompanhou a transmissão no Palácio do Alvorada. A transmissão obteve mais de 245 mil visualizações com pouco mais de uma hora de duração.

Alexandre Garcia comentou a respeito das atribuições do jornalista enquanto esteve participando de aula para os alunos concluintes da Universidade de Brasília onde elencou os princípios da profissão. “As premissas básicas do jornalismo são veracidade, clareza, objetividade, simplicidade, isenção e neutralidade”, disse. Ao que o professor o rebateu afirmando que não ensinava esse tipo de coisa aos alunos. Ensino para que eles sejam militantes ideológicos, afirmou o catedrático. “Pessoas que pensam dessa forma estão dirigindo as redações hoje”, destacou Garcia. Ele também acrescentou que muitos profissionais querem exercer o ‘papel de juiz’.

Sobre o debate político no Brasil, Alexandre Garcia pontuou que não há porque não se tem costume de fazê-lo, então acabam usando ignorância para substituir a inteligência.  “A ignorância substitui a inteligência. A pessoa inteligente é humilde. A questão é que estão usando a usando a pandemia para ressurgir as ideias totalitárias”, disse.

Caio Copolla destaca a importância do papel da imprensa, mas ressalta que a notícia deve ser a coisa mais importante. “Não podemos usar o jornalismo de forma que a notícia modifique o fato. É possível querer mudar as coisas, mas é preciso fazer de uma forma transparente”, afirmou.

Quando o assunto foi a atuação do Supremo Tribunal Federal (STF), Copolla pontuou logo de imediato que não há um controle maior em relação ao colegiado, haja vista só o Senado pode julgá-los, mas em contrapartida é o STF quem julga os senadores. “Estão colocando a injustiça a serviço do processo, não há controle sobre o cargo que tem a ideia de ser vitalício, mas quem julga os ministros é o Senado e vice-versa. O inquérito das Fake News é algo completamente ilegal. Eles estão colocando a Justiça a serviço do processo”, pontuou. O regimento interno mais forte do que a Constituição, mas o STF é o intérprete da CF, acrescentou Alexandre.