Mãe de adolescente suspeito de transmitir tortura de animais pela internet pagará multa de R$ 9 mil

O adolescente responderá em liberdade pelo ato infracional

[Mãe de adolescente suspeito de transmitir tortura de animais pela internet pagará multa de R$ 9 mil]

FOTO: Divulgação / Mato Grosso do Sul

A mãe do adolescente suspeito de transmitir ao vivo, pela internet, atos de tortura contra um cachorro e um papagaio, afirmou que nunca imaginou que o filho faria uma coisa dessas. A família mora em Água Clara, no Mato Grosso do Sul, e o menino foi alvo de uma ação policial nesta segunda-feira (19). 

A mulher relatou para imprensa local que o garoto, de 13 anos, é considerado um menino bonzinho, quieto, que só saía na companhia dela, porém só tinha amizades virtuais. Ela foi autuada e multada em R$ 9 mil pela Polícia Militar Ambiental, sendo R$ 5 mil por manter o papagaio em cativeiro ilegalmente. Pelos maus tratos praticados pelo filho, recebeu multa de R$ 3 mil referente ao papagaio e R$ 1 mil pelo crime contra a cadela. As multas somam R$ 9 mil. 

O adolescente responderá em liberdade pelo ato infracional. A cadela está sob os cuidados de outra pessoa na cidade. Já a ave foi encaminhada ao Centro de Reabilitação de Animais Silvestres, em Campo Grande. 

Em entrevista ao jornal local, a genitora disse que só ficou sabendo no dia seguinte com a chegada da polícia. “Passei à tarde com meu marido, aposentado de 77 anos, no hospital. Cheguei em casa por volta das 17h, organizei algumas coisas e fui dormir. Ele [filho] tinha ido dormir também. Não ouvi nada. Barulho nenhum, nem do papagaio”. 

A live foi transmitida no último domingo (18). Os pais do menino estavam em casa, dormindo. Mas segundo ela, o garoto estava sozinho em casa.  As vozes seriam da própria live, dos amigos incentivando. “Ele queria ganhar status no grupo. Pagar de gostosão com os amigos. Agora está aí. Não tem um amigo desses aqui com ele. Quem sofre sou eu. Ele só vai ficar uns dias assustado. Eu não aceito isso. Não estou apoiando essa sem vergonhice dele. Eu sou mãe e quero o melhor para ele. Jamais queria meu filho fazendo uma barbaridade dessas. Eu não tenho tempo de ficar ensinando o que não presta para o meu filho. Não sabia que ele estava nesse jogo maldito. Estou extremamente abalada. Não consigo dormir, nem comer”.

As imagens do vídeo foram repostadas pela ativista Luísa Mell, e assim, as autoridades tiveram ciência do caso. 


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