Maiores bancos globais reservam US$ 66 bilhões para lidar com calotes
Com o Brasil, esse número ultrapassa os US$ 70 bi

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Os maiores bancos do mundo reservaram US$ 66 bilhões para um aumento esperado de calotes, à medida que os bloqueios para combater a disseminação do coronavírus aumentam.
Os bancos dos Estados Unidos estavam entre os mais agressivos, com seis das maiores instituições reservando US$ 26 bilhões. A Europa ficou atrás, também com seis dos seus maiores bancos, que registraram um contingenciamento de US$ 11,5 bilhões, liderados por bancos do Reino Unido e pelo Santander, da Espanha.
Os bancos brasileiros ficaram de fora dessa conta, mas os quatro maiores reservaram um bom montante nos seus balanços do primeiro trimestre para os devedores duvidosos no País: R$ 25,75 bilhões, cerca de US$ 4,5 bilhões.
Os números são uma indicação precoce dos danos que a crise da covid-19 deve causar aos credores em todo o mundo, mas há muitas variáveis que podem dificultar sua comparação.