Mais de 50% dos brasileiros acreditam que a economia vai melhorar no próximos seis meses, aponta pesquisa CNI
Para outros 22%, a situação tende a piorar

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil
O levantamento "Retratos da Sociedade Brasileira - Economia e População", divulgado nesta terça-feira (24), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que 53% dos entrevistados acreditam que a economia brasileira vai melhorar nos próximos seis meses. Para 22% da população, a situação tende a piorar e 21% acreditam que nada deve mudar.
A pesquisa mostra ainda que 24% da população considera boa ou ótima a situação atual da economia, 36% afirmam que a situação é regular e 38% dizem que a situação é ruim ou péssima.
Confira a percepção de acordo com a região
• Nordeste: 32% afirmam que o desempenho da economia está ótimo ou bom e 30% ruim ou péssima.
• Norte e Centro-Oeste: o percentual de quem assinalou ótima ou boa caiu para 23% e a avaliação de que está ruim ou péssima sobe para 44% dos entrevistados.
• Sudeste: 20% marcaram ótima ou boa e 39% assinalaram ruim ou péssima.
• Sul: a avaliação de 18% da população é de que a economia está ótima ou boa e 43% afirmam perceber a economia como ruim ou péssima.
Inflação, desemprego e pobreza
Para 49% dos brasileiros, os preços dos produtos consumidos por eles aumentaram, no entanto, 32% consideram que os preços diminuíram e 18% disseram que está igual nos últimos seis meses. A expectativa é de aumento de preços nos próximos seis meses para 46% da população, enquanto 29% acreditam que a inflação vai começar a cair.
Além disso, 48% dos entrevistados afirmam que as taxas de juros de suas compras ou de suas dívidas aumentaram nos últimos seis meses e 9% disseram que caíram. A projeção para os próximos seis meses para 39% da população é de aumento nos juros dos financiamentos pessoais, enquanto 24% avaliam que os juros devem cair.
Os dados mostram que 33% da população afirma que o desemprego aumentou entre as pessoas próximas nos últimos seis meses, 41% disseram que a situação permanece igual e 22% afirmam que o desemprego diminuiu. A expectativa é de que o desemprego aumente para 30% dos entrevistados e que caia para 31%.
As entrevistas foram feitas pelo Instituto de Pesquisa em Reputação e Imagem (IPRI). Foram ouvidas 2.004 pessoas, acima de 16 anos, nas 27 unidades da Federação, entre 14 e 19 de setembro de 2023.