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Mais de 70% das amostras coletadas em lavouras de soja no oeste são positivas à ferrugem asiática

Período de vazio sanitário começou este mês na Bahia e vai até o dia 7 de outubro

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Mais de 70% das amostras coletadas em lavouras de soja no oeste são positivas à ferrugem asiática

Foto: Reprodução

O período de “tiguera zero”, também chamado de Vazio Sanitário, começou este mês na Bahia e vai até o dia 7 de outubro. Nesta época, os produtores de soja do Oeste baiano não podem manter nenhuma planta voluntária nas lavouras de soja.

De acordo com a determinação da Portaria nº 235/2017, da Agência de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab),  a destruição das tigueras tem o objetivo de prevenir e combater o fungo causador da ferrugem asiática – doença que contabiliza prejuízos à plantação. Os agricultores que não cumprirem as exigências sanitárias estão sujeitos às penalidades, a exemplo de multas aplicadas pelo órgão fiscalizador. 

O coordenador do Programa Fitossanitário da Soja e do Milho da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Armando Sá, mostra preocupação com os dados atuais. “Mais de 70% das amostras coletadas em toda região foram positivas à ferrugem. Por isso, intensificamos o nosso trabalho de educação sanitária e de conscientização do produtor, através das visitas dos nossos técnicos às fazendas, a fim de orientar sobre a adoção de boas práticas. Só conseguiremos reverter esse quadro com a ajuda de todos os agricultores”, diz.

Dois laboratórios para análise das plantas serão disponibilizados no oeste baiano: na Fundação Bahia, em Luís Eduardo Magalhães; e na sede da Adab, em Barreiras. Os casos suspeitos podem ser encaminhados para uma dessas unidades. A Aiba também disponibilizou um número exclusivo para o “Disque Tiguera” (77) 9860-6464 para receber comunicados de ocorrências.

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