Editorial
Confira o editorial desta sexta-feira (5)
FOTO: TNeto/Pixabay
Uma Amazônia distinta àquela que supostamente ‘sofre’ única e exclusivamente pelo desmatamento alçado como ‘desenfreado’ e ‘criminoso’, segundo grupos de intenções de segurança ambiental sempre questionáveis, se mostra como o maior patrimônio de biodiversidade do mundo com potencial, sim, para se tornar um dos protagonistas globais da chamada ‘economia verde’.
Talvez pouca gente saiba, porque quando se trata de governo federal e meio ambiente a bola da vez é focar – por parte da imprensa – no enfraquecimento do ministro Ricardo Sales, mas a pasta lançou, ontem mesmo, um programa para impulsionar remuneração de quem protege as florestas. Isto é, uma ação que destinará mais de R$ 500 milhões para atividades de conservação e recuperação da natureza. É sempre recomendável olhar os dois lados da mesma moeda.
É uma medida relevante, numa tentativa do governo em regulamentar, por exemplo, o mercado voluntário de serviços ambientais e faz isso com garantia de segurança jurídica.
Vale ressaltar que, segundo o Ministério do Meio Ambiente, o programa – que chama ‘Floresta +’ – também permite que os custos de cuidar da natureza sejam convertidos em benefícios. Fazer cerca, vigilância, combate a incêndios, proteção do solo, monitoramento, pesquisas sobre biodiversidade, plantio de espécies nativas, atividades agroflorestais, atividade integrada lavoura-pecuária-floresta, de acordo com o Floresta +’, são atividades que serão reconhecidas e/ou remuneradas.
A medida trará uma série de benefícios para a sociedade. Dentre elas, estão o aumento da disponibilidade hídrica, a conservação do solo, polinização, a observação de fauna e a apreciação de paisagens naturais, a conservação da biodiversidade, a manutenção e aumento dos estoques de carbono, entre outros.
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