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Majur lança visualizers de “Gira Mundo” com traduções inéditas das cantigas em iorubá; projeto audiovisual celebra ancestralidade afro-brasileira

Série de vídeos e unem cantigas em iorubá com dança afro em homenagem aos orixás

Por Da Redação
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Majur lança visualizers de “Gira Mundo” com traduções inéditas das cantigas em iorubá; projeto audiovisual celebra ancestralidade afro-brasileira

A cantora Majur lançou neste domingo (7), Dia da Independência do Brasil, a primeira etapa dos visualizers de “Gira Mundo”, seu terceiro álbum de estúdio. A produção audiovisual traz uma novidade inédita: as cantigas em iorubá vêm acompanhadas de tradução para o português, abrindo espaço para que o público compreenda, em detalhes, o significado das músicas dedicadas aos orixás. Os vídeos estão disponíveis no YouTube e no Instagram da artista.

O lançamento, dividido em duas fases, atende a pedidos recorrentes dos fãs. Oito visualizers foram liberados neste domingo, enquanto os outros oito serão publicados em 21 de setembro, completando as 16 faixas do disco lançado em maio. As produções unem música e dança, com coreografias de balé afro que reforçam a proposta de imersão cultural e valorização da ancestralidade.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, Majur destacou a importância do projeto ao tratar do idioma e da preservação da memória. “O dialeto é a forma como eu canto na minha casa e que você também canta na sua casa, e não está errado. Depois dos navios negreiros, cada povo foi para um lado e começou a desmembrar essas cantigas. O importante é que todos entoam e louvam os orixás”, explicou. A artista disse ainda que quase todas as músicas receberam tradução, com exceção de duas, cujas referências não foram encontradas. “Agora, com o português, todos podem aprender, entender e conhecer o que o orixá quis dizer em cada canção”, afirmou.

Para a cantora, “Gira Mundo” é mais do que um álbum: é um patrimônio cultural. “Todos precisam conhecer a cultura afro-brasileira e desmistificar a intolerância e o racismo. O candomblé é cuidado e respeito à natureza e à nossa cabeça enquanto indivíduo. É família, cidadania, ancestralidade e cultura”, disse. Ela também ressaltou que a proposta é criar uma ponte entre a tradição e a contemporaneidade, mesclando melodias originais em iorubá com beats e efeitos eletrônicos atuais, do underground às plataformas de streaming.

Nos vídeos, essa sonoridade ganha reforço visual com performances de dança que buscam traduzir em movimento a energia das cantigas. “Construir esses visuais foi muito respeito e muito aprendizado. Eu realmente estou feliz de ser um navio, um canal para trazer isso ao mundo”, declarou Majur.

Segundo a artista, o projeto se conecta à vida cotidiana do povo brasileiro, presente nas roupas, na culinária, nos dialetos, na ciência e até nos hábitos do dia a dia. “O diálogo que proponho acontece por meio da nova sonoridade, mas também dessa apresentação visual do corpo de balé, criando uma imersão experimental de conhecimento. Gira Mundo é feito para todo mundo”, concluiu.

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