O derramamento de petróleo na costa do Nordeste, que já atingiu cerca de 132 praias, é, sem dúvida, o que se pode chamar de desastre ambiental. Entre os tantos pontos contaminados, agora, antes de se apontar o responsável e cobrar as devidas medidas, é preciso celeridade da Petrobras para limpar as áreas, para que não haja risco de o material se espalhar na foz do São Francisco, além de ameaçar ao menos 600 filhos de tartarugas.
A origem é estrangeira, com provas inquestionáveis por meio do DNA do combustível, o que já baixa as armas dos críticos de plantão que estavam ávidos por culpar o governo e uma cerca estatal brasileira pelo ocorrido. A Petrobras garante que se trata de petróleo cru, com substratos que não correspondem aos encontrados no fóssil extraído no Brasil.
É quase certo que a contaminação deriva de certo país caribenho, como sugere laudo da Petrobras, mas agora falta descobrir como um petróleo extraído na Venezuela, com litoral voltado ao Mar do Caribe, poderia ter chegado ao Atlântico, que banha a costa brasileira.