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Mandetta anuncia publicação de primeiro trabalho sobre efeito de cloroquina em infectados pela Covid-19 

Paulo Guedes e Sergio Moro também comentaram sobre proteção social e sistema penitenciário

Por Juliana Dias
Ás

Mandetta anuncia publicação de primeiro trabalho sobre efeito de cloroquina em infectados pela Covid-19 

Foto: Agência Brasil

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, anunciou em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, nesta terça-feira (31), que o primeiro trabalho sobre cloroquina em infectados pela Covid-19 deve ser publicado em revista científica nas próximas 48 horas. Segundo ele, trata-se de uma "boa notícia" porque o uso do medicamento nos casos mais agudos pode diminuir o tempo de internação, o que libera leitos de UTI.

Mandetta também anunciou um serviço de ligações eletrônicas para os brasileiros com objetivo de criar um banco de dados sobre a situação no país. Ele pediu para que as pessoas "não se assustem" com esse contatos telefônicos.

O ministro da Saúde reafirmou que são condicionantes para a tomada de ações, como o fim paulatino das restrições no país, a disponibilização de  Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para profissionais da área da saúde e a disponibilidade de ventiladores e respiradores nos hospitais.

Proteção social

Na mesma coletiva, o ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou a rede de proteção social criada para atenuar os efeitos econômicos das restrições causadas por medidas de contenção da propagação do coronavírus.

Ele lembrou que a primeira medida foi a antecipação de benefícios de aposentados e pensionistas, seguida pela inclusão de 1,2 milhão de família no programa Bolsa Família.
Guedes explicou que a aprovação da Calamidade Pública possibilitou a ampliação do orçamento, essencial para o pagamento do auxílio emergencial aos informais de R$ 600, por três meses. "É da mesma magnitude do auxílio dado nos Estados Unidos, se comparar a renda per capita", comparou.

De acordo com Guedes, esta é a "maior rede de proteção social já criada" e conta com um valor "entre R$ 60 e 80 bilhões para defesa de saúde do brasileiro". Para o ministro, essa calamidade pública mostra que o protocolo seguido do pacto federativo é o certo, de descentralizar recursos, "menos Brasília e mais Brasil".

Sistema penitenciário

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, pediu ao Ministério da Saúde para antecipar a vacinação de agentes penitenciários e presos e afirmou que "não há caso de infecção dentro do sistema penitenciário". Para ele, as medidas, como a suspensão de visitas, são necessárias. 

Moro falou que o uso da Força Nacional em ações contra o coronavírus será planejado com o Ministério da Saúde e que podem ser feitas escoltas para entregas de medicamentos, por exemplo.Segundo ele, R$ 49 milhões foram solicitados pela Pasta para a compra de  EPI dos sistemas prisionais federal e estaduais.

O ministro ainda alertou para que a população não desenvolva "receios infundados", como o medo de saques, porque, conforme salientou, não há problema de abastecimento no país. Para ele, apesar da ansiedade, não se deve antecipar "um caos que não deve acontecer".

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