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Manifestações são "a voz da rua" e não contra o Congresso ou Supremo, diz deputada baiana

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Manifestações são "a voz da rua" e não contra o Congresso ou Supremo, diz deputada baiana

Dayane Pimentel acredita que manifestações a favor do governo são expressões da nova forma de governar

Por Juliana Dias
Manifestações são "a voz da rua" e não contra o Congresso ou Supremo, diz deputada baiana
Foto: José Cruz/Agência Brasi

Do mesmo partido de Jair Bolsonaro, o PSL, a deputada federal Dayane Pimentel disse que as manifestações de domingo, em prol do governo federal, são a expressão da nova forma de governar do presidente, que se pauta pela "voz das ruas". Ela negou que o movimento seja contra o Congresso Nacional ou o Supremo Tribunal Federal (STF). Segundo Dayane, seria sim uma maneira de buscar "aliados", com reivindicações que levem reflexão, em especial, aos deputados. "A força tem que vir das ruas", colocou a deputada que confirmou sua participação no movimento do Farol da Barra, que garante será "pacífico" e "familiar".

Dayane define como "normal" as atuais divergências entre o Executivo e Legislativo, por conta das mudanças implementadas na gestão de Bolsonaro. Mas esse não é pensamento de deputados de outros partidos, como PP, PSD e PCdoB. A oposição é dura, entende que existe um ambiente de desestabilização institucional que só se reforça com manifestações pró-governo."É estranho propor algo que prega a ruptura", afirmou Daniel Almeida do PCdoB (BA).

Do PSD, Paulo Magalhães (BA), acredita que o governo deveria coibir erros ao invés de fomentar a manifestação. "Eu nunca vi manifestação favorável a governo durante a minha vida pública" falou e opinou que o Executivo e o Legislativo têm que "se desarmar" e "procurar a harmonização". O colega de sigla, Otto Alencar Filho (BA), segue na mesma linha. "O PSD tem disposição de ajudar o Brasil, mas precisa de humildade do governo em reconhecer que a comunicação não está boa". Segundo Otto, o partido também é contrário às negociatas, não quer cargos. Ou seja, está de acordo com a retórica do governo contra o "toma lá, dá cá". 

O que é comum entre todos é a ideia de que é preciso definir uma pauta "positiva", com medidas que impactem na vida da população. Para isso, o diálogo é tido como pedra fundamental.

"Tenho convicção que Rodrigo Maia [presidente da Câmara Federal ] e Bolsonaro tinham que se sentar para chegar a um denominador comum e fazer uma pauta positiva para que se possa melhorar não só a economia, mas as condições do povo brasileiro que tem 14 milhões de desempregados, economia estagnada, sem crescimento e sem perspectiva de crescimento", registrou Ronaldo Carletto (PP-BA).

O deputado João Roma (PRB-BA) entende que há boa vontade dos dois lados, que Maia tem se esforçado para seguir "de forma serena" e que Bolsonaro tem "muitas ideias positivas". Para Roma, a expectativa é pela melhoria da relação dos Poderes. "Manifestações são legítimas em um país democrático que preserva liberdades individuais e de expressão", opinou.

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