Mantido intervalo de três meses entre doses da AstraZeneca e Pfizer
Estados querem reduzir tempo por suposto aumento de proteção contra variantes

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O Ministério da Saúde decidiu, em acordo com o grupo técnico que assessora o Programa Nacional de Imunizações (PNI), manter o intervalo de três meses entre a primeira e a segunda dose das vacinas AstraZeneca e Pfizer contra a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus.
À Folha de S. Paulo, a pasta afirmou que manterá a recomendação atual de 12 semanas de intervalo entre as doses.
Atualmente, os estados anunciam que tentam antecipar a aplicação da segunda dose de algumas vacinas, em especial a da AstraZeneca, com o objetivo de aumentar a proteção contra possíveis novas variantes. Contudo, especialistas apontam que não há consenso em torno da redução nestes casos.
"O Ministério da Saúde informa que acompanha a evolução das diferentes variantes do Sars-CoV-2 no território nacional e está atento à possibilidade de alterações no intervalo recomendado entre doses das vacinas Covid-19 em uso no Brasil. O tema foi discutido novamente na Câmara Técnica Assessora em Imunizações, em reunião realizada no dia 16 de julho deste ano. E permanece com a recomendação de manter o intervalo orientado", informa a nota ao jornal.
"Vale reforçar a importância de completar o esquema vacinal da Covid-19 para que o caráter pandêmico da doença seja superado", completa.