Marcelo Sampaio diz que sétima rodada de concessões aeroportuárias terá 'jóias da coroa'
Secretário do Ministério da Infraestrutura está otimista para novos lances

Foto: Agência Brasil
A última rodada de concessões de aeroportos brasileiros, prevista para o primeiro semestre deste ano, é vista dentro do Ministério da Infraestrutura como "a menina dos olhos" do governo do presidente Jair Bolsonaro (PL). Entre os 16 aeroportos que serão concedidos à iniciativa privada, estão as duas "jóias da coroa", segundo o secretário-executivo da pasta, Marcelo Sampaio.
Para a sétima rodada de concessões aeroportuárias, a pasta formou três grandes blocos. A empresa que quiser administrar Congonhas pelos próximos 30 anos terá de administrar também os aeroportos de Campo de Marte (SP), Campo Grande (MS), Corumbá (MS), Ponta Porã (MS), Santarém (PA), Marabá (PA), Parauapebas (PA) e Altamira/PA. A contribuição inicial mínima é de R$ 525,2 milhões e o valor estimado para todo o contrato é de R$ 11,4 bilhões.
Já o bloco do Santos Dumont tem ainda os aeroportos de Jacarepaguá (RJ), Uberlândia (MG), Montes Claros (MG) e Uberaba (MG), com lance mínimo de R$ 324 milhões e valor estimado de contrato de R$ 5,8 bilhões. O terceiro bloco inclui os terminais de Belém (PA) e Macapá (AP), com lance mínimo de R$ 56,6 milhões e valor de contrato de R$ 1,9 bilhão.
De acordo com Marcelo Sampaio, o otimismo dentro do ministério se explica pela sexta rodada, que teve lances mil vezes superiores ao mínimo. "O que vai para a Tesouro é a outorga, mas nós contabilizamos o que a União deixará de investir ao longo dos anos para manter os terminais e, por isso, falamos no total de R$ 100 bilhões em 30 anos [para todas as concessões da pasta, não só aeroportos] a partir de 2021, que deixaremos de gastar", disse.