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Marcos Rogério diz que CPI espera que diretora da Precisa Medicamentos fale no depoimento

Em coletiva, senador critica trabalho do relator e afirma que não há provas de corrupção no governo Bolsonaro

Por Da Redação
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Marcos Rogério diz que CPI espera que diretora da Precisa Medicamentos fale no depoimento

Foto: Agência Senado

O senador Marcos Rogério (DEM-RO), que integra a CPI da Pandemia, disse nesta terça-feira (13), que, embora o habeas corpus assegure o direito ao silêncio, a previsão é de que a diretora técnica da Precisa Medicamentos, Emanuela Medrades, compareça à comissão no Senado para prestar depoimento. “A expectativa que a gente tem é de que ela venha e fale sobre os temas que forem questionados, principalmente os que dizem respeito às tratativas com o Ministério da Saúde. Acho que é uma oportunidade para esclarecer fatos e acusações”, disse o senador à imprensa.  

Questionado sobre uma possível perda de credibilidade da CPI, o senador respondeu: "Acredito que a população está acompanhando os trabalhos da CPI desde o começo e está vendo. Desde o princípio, o relator chegou à CPI com uma sentença debaixo do braço. Aqui não se tem o cuidado de primeiro investigar e apurar as evidências para posteriormente apresentar um relatório, justamente porque o relatório está sendo apresentado todos os dias.  Ele [o relator] já tem uma pré- condenação apresentada na CPI. Então, acredito que isso tira a legitimidade do trabalho dele na condição de relator. O relator tem que se preservar um pouco mais e também preservar o processo. Nesse caso, me parece que ele trabalha mais com narrativas. Me parece um enredo pré-eleitoral e não de investigação de CPI ”.

Impeachment de Bolsonaro

Questionado se, neste momento, a CPI tem material para ocasionar um possível impeachment do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), Marcos Rogério respondeu que “não há prova nenhuma até agora”. “A CPI está rodando em círculos desde o começo. Não tem qualquer evidência. Até agora, nós só temos narrativas. Temos acusações com base em fatos que não são provas… Narrativa não é prova. Narrativa não se traduz em prova. E é isso o que tem até agora. Eles não conseguiram identificar sequer uma prova… Fala-se do maior escândalo de corrupção no governo Bolsonaro denunciado à CPI, mas daí eu pergunto: ‘Quanto foi pago neste contrato? Qual o valor desviado? A quem favoreceu?...’ Talvez eles estejam falando aqui na CPI, mas com as memórias do governo Lula e Dilma porque lá tinha corrupção de verdade”, completou. 
 

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