“Mas qual a contrapartida fiscal?", questiona Guedes sobre um novo auxílio emergencial
Declaração foi dada em evento promovido pela Sociedade Nacional de Agricultura

Foto: Agência Brasil
O ministro da Economia, Paulo Guedes, insistiu na adoção de contrapartidas para compensar os gastos do governo federal durante a pandemia do coronavírus. Além disso, ele reconheceu a urgência de um auxílio emergencial. “Reconhecemos a necessidade e gostaríamos de fazer antes, mas qual a contrapartida [fiscal]?”, afirmou o ministro da Economia, em evento promovido pela Sociedade Nacional de Agricultura, nesta quinta-feira (11).
“Vamos estender o auxílio porque há um recrudescimento da crise na saúde. Mas, por favor, qual a contrapartida que temos? Como proteger as futuras gerações? E se o ano inteiro for assim? E se a pandemia continuar por seis meses, oito meses, o ano inteiro?”, acrescentou.
Guedes propôs adicionar uma cláusula de calamidade pública à PEC do Pacto Federativo, que corta despesas. “Podemos excepcionalmente criar esse protocolo que existe. Pegar a PEC de Guerra, transformá-la em uma cláusula de calamidade pública dentro do pacto federativo, que é um marco fiscal, com travas e contrapartidas.”
O posicionamento aconteceu após o presidente da Câmara, Arthur Lira, cobrar ao governo uma , proposta de assistência à população carente.