Fontes do Farol informaram hoje que, ao contrário do que propaga a prefeitura de Salvador, a frota de ônibus oferecida a população nem chega perto dos 80% da quantidade divulgada. O quantitativo de ônibus circulando em plena pandemia, na verdade, não chegaria aos 60%.

Com a "pandemia eterna" na cidade de Salvador, fica a pergunta: aglomeração não é risco para proliferação do "coronga" vírus? Shoppings que haviam acabado de abrir não tiverem que fechar de novo porque bairros entraram em lockdown? Restaurantes não estão sendo fechados todos os dias porque, segundo a SEDUR, não cumprem corretamente a regra do distanciamento?

Ahhhh já sei: o "coronga" é phyno e mandou um e-mail para o prefeito informando que ele não anda  de buzão...! Entendi. 

Populares enviam fotos diárias ao Farol mostrando que, realmente, alguma coisa não está certa nesta conta. Aglomeração nas estações, nos pontos de ônibus, falta de álcool nos ônibus, falta de higienização nos fins de linha, falta de protocolo, desproteção dos motoristas e cobradores, ônibus velhos em circulação... O protocolo estabelecido com espaçamento entre os passageiros, a organização nos embarques pela polícia municipal e os túneis de assepsia para garantir que a viagem seja mais segura para a saúde da população, estão longe de ser uma realidade!

Mas, o "CORONGA RYCO", aquele vírus que só dá em Salvador, é um luxo de vírus! Aí tem vistoria, tem polícia pra fechar restaurante, tem fiscalização para acabar de lascar o comerciante que ficou mais de quatro meses fechado e já está no fundo do poço!! Ai tem tudo!  Porque o vírus que infecta Salvador é seletivo e só anda de carro, come em restaurantes e passeia no shopping! Ônibus? Deus livre! Pode andar lotado a vontade porque, segundo a teoria da prefeitura, o "CORONGA RYCO" nem passa por lá!