Comenta-se nos bastidores de Brasília que, apesar de todos saberem que Rodrigo Maia, depois que perdeu poder, perdeu o senso de ridículo também, ACM Neto anda mal das pernas na política nacional.

Essa coisa de "vice de Bolsonaro", por exemplo,  foi algo jamais cogitado. Nem pelos políticos apoiadores, menos ainda pelo próprio presidente,  que garantiu a este colunista que deu risada quando questionado sobre a possibilidade.

Neto não foi hábil na época das eleições para presidente da Câmara e, sabedor de que o grupo de Arthur Lira havia feito articulações mais fortes, decidiu que para não sair como "perdedor", deveria abrir a possibilidade de seus aliados do DEM votarem em quem quisessem e assim o fez. Com isso, Maia ficou irado, porque ficou parecendo que ele perdeu sozinho e ACM Neto passou pela eleição sem deixar perceber que não teve força de fazer sua bancada acompanhar o ex-presidente e eleger Baleia Rossi.

Agora, Maia - que "parece" estar sem força de articulações, mas não é bem assim, porque ele tem um acervo de aliados secretos que lhe devem os mais variados favores e são leais - vai aproveitar toda e qualquer oportunidade não só para detonar Neto na mídia mas, como também, para tirar qualquer possibilidade dele ter aliados de peso para sua possível campanha ao governo da Bahia. O burburinho é que o próximo a "deixar de amar" ACM Neto seria Elmar Nascimento, de quem o ex-prefeito de Salvador sempre foi bem próximo mas, curiosamente, anda afastado. Os "Aleluias" - pai e filho - são do time já  "alérgicos" a ACM Neto inclusive com publicações nas redes sociais afirmando que "nunca tiveram nada a ver com o ex-prefeito". 

Arrumar inimigos desnecessariamente  - principalmente por não cumprir a palavra, a não ser aos "menudamente" próximos - foi algo que ACMNeto fez com maestria durante sua gestão na prefeitura de Salvador. Parece que o pequeno político resolveu implementar o "modus operandi" da Bahia em Brasília e acabou não funcionando muito bem.