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Mesmo com lojas fechadas, Shoppings pretendem continuar cobrar aluguel de espaço

Atualmente, setor contabiliza mais de 400 shoppings fechados em todo o país

Por Da Redação
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Mesmo com lojas fechadas, Shoppings pretendem continuar cobrar aluguel de espaço

Foto: Reprodução/Mercado e Consumo

Mesmo com as restrições para o funcionamento do comércio em grande parte do Brasil, as maiores redes de shoppings decidiram manter a cobrança do aluguel dos lojistas. Haverá apenas descontos pontuais, após avaliação individual de comerciantes que atuam em setores cujas vendas ainda não se recuperaram bem, como vestuário, calçados, cosméticos e acessórios. 

"Prevalece o espírito de parceria, com negociações feitas caso a caso para que toda a cadeia se mantenha sustentável", disse o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai. A postura é diferente da adotada nos primeiros meses da , quando foram concedidas descontos ou até mesmo isenções de uma forma ampla.

Ao todo, o setor abriu mão de R$ 5 bilhões em aluguéis, fundos de promoção e condomínio no ano passado, segundo estimativa da Abrasce. Atualmente, o setor contabiliza 407 shoppings fechados e 194 abertos com horários e fluxo reduzidos. Nenhum empreendimento opera sem algum tipo de restrição neste momento, de acordo os dados da Abrasce.

Os lojistas acreditam que a nova fase de restrições, será muito difícil continuar pagando os aluguéis. O presidente da Associação Brasileira dos Lojistas Satélites (Ablos) e dono da rede de moda TNG, Tito Bessa Júnior, disse no início do mês que as empresas tendem a ficar inadimplentes, especialmente aquelas cujas vendas ainda não haviam se recuperado plenamente, casos dos setores de roupas, acessórios, cosméticos, entre outros.

Frente a isso, ele argumentou que não restam opções a não ser deixar de pagar certas despesas, como aluguéis. “Se mal dava para pagar o aluguel antes, agora que não dá mesmo. Isso vai ter de ser isentado. É mais um sacrifício que todos teremos de fazer.”

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo varejo, as redes de shoppings entraram em 2021 com a inadimplência dos aluguéis dos lojistas em baixa na comparação com o começo da pandemia, além de um nível de ocupação considerado saudável. 

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