Mesmo 'extinta', cédula de R$ 1 é mais popular que a de R$ 200
Conforme o BC, são apenas 105,1 milhões de notas de R$ 200 nas mãos das pessoas e dos bancos

Foto: Reprodução/Twitter
O lobo-guará passou a integrar, em setembro de 2020, a fauna estampada nas cédulas do real. Porém, ainda é o menos popular entre os “animais” que circulam no dinheiro brasileiro. Sendo assim, ele se torna mais raro até que os “extintos”.
Conforme o Banco Central (BC), são apenas 105,1 milhões de notas de R$ 200 nas mãos das pessoas e dos bancos, menos que a quantidade de cédulas de R$ 1 em circulação. A instituição também revela que as notas de R$ 1, estampadas pelo beija-flor e sem novas emissões desde 2005, representam 148,7 milhões na economia, quase 50% mais que os exemplares de R$ 200.
Além do poder aquisitivo médio do brasileiro, um dos motivos da baixa popularidade do lobo-guará é o Pix, lançado poucos meses depois da nota de R$ 200. Com a popularização do sistema eletrônico de transferências instantâneas e gratuitas, houve uma redução do uso de dinheiro em espécie.
O BC ainda destaca que, apesar da menor quantidade, o número de cédulas de R$ 200 em circulação vem subindo mensalmente. Em dezembro de 2020, três meses após o lançamento, eram 36,4 milhões. Já dezembro de 2021, chegou a 88,4 milhões e, no fim de junho, atingiu 105,1 milhões.
Ainda assim, grande parte das 450 milhões de cédulas com o lobo-guará produzidas pela Casa da Moeda ainda está sob posse do BC, que pagou R$ 146,2 milhões pela produção.


