Michelle pede perdão a filhos de Bolsonaro e volta a criticar Ciro Gomes: 'sempre será um perseguidor e um maledicente'
No domingo, ela havia criticado a aproximação entre o PL do Ceará e o ex-governador do estado

Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro se manifestou nesta terça-feira (2), sobre o atrito com os enteados, filhos do ex-presidente Jair Bolsonaro. No domingo, ela havia criticado a aproximação entre o PL do Ceará e o ex-governador do estado Ciro Gomes durante o lançamento da pré-candidatura do senador Eduardo Girão (Novo-CE) ao governo do estado.
"Eu respeito a opinião dos meus enteados, mas penso diferente e tenho o direito de expressar meus pensamentos com liberdade e sinceridade", escreveu Michelle em uma nota publicada nas redes sociais durante a madrugada.
Na mensagem, ela disse que "vivemos tempos difíceis" e acrescentou: "é normal que os nervos fiquem à flor da pele e podemos vir a machucar aqueles a quem jamais gostaríamos de magoar". Em seguida, Michelle volta a criticar Ciro Gomes, a quem chama de "raposa política".
A ex-primeira-dama lista também ataques do ex-governador do Ceará ao marido: "Como ficar feliz com o apoio à candidatura de um homem que xinga o meu marido o tempo todo de ladrão de galinha, de frouxo e tantos outros xingamentos?".
"Eu jamais poderia concordar em ceder o meu apoio à candidatura de um homem que tanto mal causou ao meu marido e à minha família. Como apoiar (ou deixar de, caridosamente, admoestar quem apoia) um homem que foi responsável por implantar a narrativa que rotulou o meu marido como genocida?", continua Michelle Bolsonaro.
Depois ela afirma que, para derrotar o PT, a direita precisa manter coerência em relação aos seus valores. "Ciro Gomes não é e nunca será de direita. Nunca defenderá os nossos valores. Sempre será um perseguidor e um maledicente contra Bolsonaro", disse Michelle.
No final da nota, Michelle pede perdão aos enteados e diz que não teve a intenção de contrariá-los. Michelle afirma ainda não saber qual é a "vontade do Jair" em relação à aliança com Ciro. "Aqueles que defendem essa aliança, são livres para continuar com ela, mas não deveriam me criticar por não aceitá-la. Eu tenho o direito de não aceitar isso, ainda que essa fosse a vontade do Jair (ele não me falou se é)".


