Minimizar riscos

Confira o editorial deste domingo (17)

[Minimizar riscos]

FOTO: Divulgação

Crianças não fazem parte do grupo de risco da covid-19, mas tampouco são imunes ao vírus. Muitas sa?o assintomáticas, outras apresentam sintomas leves, enquanto algumas podem, sim, apresentar quadro mais grave. Ou seja, as crianças podem ser menos suscetíveis que os adultos a contrair a doença do novo coronavírus, mas estão, sim, expostas e em perigo.

Diante da incerteza do início da vacinação no país e num cenário ainda alarmante da circulação do vírus, a quase a um ano de pandemia, o retorno às aulas presenciais na pré-escola exige atenção e integração com os pais.

Adultos também precisam de colo. Assim, as escolas devem dar espaço para o diálogo e acolher as dúvidas e ansiedades dos pais, pois minimizar suas ansiedades será fundamental também para a readaptação das crianças, que agora podem retomar a construção de seus vínculos para além de família, com a qual ficaram recolhidos durante tanto tempo, o que, sabemos, também levou a frustrações, conflitos e queda de sua qualidade.

Não há dúvida que a pandemia trouxe para o mundo todo o impacto do novo e do inesperado, o que gerou emoções que ficaram descontroladas, em especial o medo.

Então, além da sua imaturidade para superar esses medos e ansiedades, o que permitiria algum bem-estar emocional, o isolamento social e o afastamento de pessoas queridas afetou seus vínculos familiares e escolares.

Essa constatação e a crescente demanda dos pais que voltavam ao trabalho levou à reabertura de algumas escolas, especialmente as que atendiam à fase pré-escolas, pois os pais precisavam deste atendimento. 

No caso das crianças, a dificuldade para lidar com esta crise que parece não ter fim certamente foi ainda maior, pois os adultos contam com a possibilidade maior de informação, mas para elas esse fantasma ficou assustando-as por meses, aliado ao isolamento social e ao desconhecimento para encarar a realidade.

É impossível zerar os riscos, e o que se pretende, sempre, é minimizá-los. Para que isto aconteça e para que se possa um dia ver essa crise como um passado do qual não teremos saudades, resta torcer para que os adultos acreditem mais no que dizem os cientistas, vacinem-se, usem suas máscaras, higienizem suas mãos, mantenham o distanciamento social, demonstrando maior responsabilidade e amor consigo mesmo e com seu próximo, e isso incluir um olhar mais do que atencioso às crianças.


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